terça-feira, 1 de março de 2011

25% das mulheres sofrem violência no atendimento ao parto


Uma pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo, em São Paulo, revelou que 25% das mulheres que tiveram filhos de parto natural na rede pública ou privada de saúde sofreram algum tipo de violência ao serem atendidas durante o trabalho de parto.
A pesquisa indicou que 23% das entrevistadas ouviram algum tipo de despropósito durante o momento do parto. Entre as frases mais ouvidas, estão “não chora que, no ano que vem, você está aqui de novo” (15%); seguida de “na de hora de fazer não chorou nem chamou a mamãe, por que está fazendo [isso] agora?” (14%); “se gritar, eu paro agora o que estou fazendo, não vou te atender” (6%); e “se gritar vai fazer mal para o seu neném, seu neném vai nascer surdo” (5%).
Também foi constatado que 10% das mulheres sentiram dor ao fazer o exame de toque durante o trabalho de parto, 10% tiveram negado o pedido de algum tipo de alívio para a dor e 9% responderam que foram ofendidas com gritos do atendente. E ainda 9% das mulheres não foram informadas sobre qual o procedimento o atendente estava fazendo, 8% reclamaram que o atendente se negou a atendê-las e 7% foram humilhadas ou xingadas.
A pesquisa aponta que 74% das ofensas vieram de profissionais da rede pública e 17% do atendimento nos hospitais particulares.

Um comentário:

  1. Olá vereador Jânio, sou Eugênio e smepre leio as matérias postadas em seu blog.
    Gostaria que visita-se meu blog e acompanhasse algumas matérias interessante que postei, principalmente a boa inicativa do Depuatdo Rildo Braz sobre o Asfalto do Povoado de Borracha. Segue abaixo o link do meu blog:
    http://joseeugenioirmao.blogspot.com/

    Até mais!

    José Eugênio

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