segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Reforma política: melhor solução é deixar a eleição parecida com o futebol.


A reforma política começa pela discussão do sistema de voto: distrital puro, "distritão", lista aberta, lista fechada e outras expressões que jamais serão entendidas pelo eleitor comum, que é a quem interessa tudo isso. Dora Kramer é precisa em sua coluna de hoje no Estadão:

O eleitor pode não entender, e a maioria não entende mesmo, os jargões da política. Mas sabe bem, ou ao menos intui, o que lhe desagrada. Um obstáculo evidente nessa história é a desigualdade de condições: enquanto os políticos dominam muito bem o assunto, a sociedade nem sequer sabe o significado de determinados termos e conceitos. Quantos conseguem dizer o que é voto distrital? Quem domina os cálculos do sistema proporcional? E a chamada "janela" de infidelidade partidária, as pessoas por acaso sabem que na prática isso altera por determinado período sua vontade expressa nas urnas?

Nenhum comentário:

Postar um comentário